domingo, 27 de fevereiro de 2011

Indicados ao Oscar 2011

"O Discurso do Rei", com 12 indicações, é o filme que concorre a mais estatuetas no Oscar 2011, que terá a cerimônia celebrada em Los Angeles no próximo domingo.

A seguir a lista completa de indicados:

Filme:

127 Horas

Cisne Negro

O Vencedor

A Origem

Minhas Mães e Meu Pai

O Discurso do Rei

A Rede Social

Toy Story 3

Bravura Indômita

Inverno da Alma

Ator:

Javier Bardem - Biutiful

Jeff Bridges - Bravura Indômita

Jesse Eisenberg - A Rede Social

Colin Firth - O Discurso do Rei

James Franco - 127 Horas

Atriz:

Annette Bening - Minhas Mães e Meu Pai

Nicole Kidman - Reencontrado a Felicidade

Jennifer Lawrence - Inverno da Alma

Natalie Portman - Cisne Negro

Michelle Williams - Namorados Para Sempre

Ator Coadjuvante:

Christian Bale - O Vencedor

John Hawkes - Inverno da Alma

Jeremy Renner - Atração Perigosa

Mark Ruffalo - Minhas Mãe e Meu Pai

Geoffrey Rush - O Discurso do Rei

Atriz Coadjuvante:

Amy Adams - O Vencedor

Helena Bonham Carter - O Discurso do Rei

Melissa Leo - O Vencedor

Hailee Steinfeld - Bravura Indômita

Jacki Weaver - Reino Animal

Diretor:

Darren Aronofsky - Cisne Negro

Ethan Coen e Joel Coen - Bravura Indômita

David Fincher - A Rede Social

Tom Hooper - O Discurso do Rei

David O. Russell - O Vencedor

Roteiro Original:

Another Year - Mike Leigh

O Vencedor - Scott Silver, Paul Tamasy, Eric Johnson

A Origem - Christopher Nolan

Minhas Mães e Meu Pai - Lisa Cholodenko, Stuart Blumberg

O Discurso do Rei - David Seidler

Roteiro Adaptado:

127 Horas - Danny Boyle, Simon Beaufoy

A Rede Social - Aaron Sorkin

Toy Story 3 - Michael Arndt, John Lasseter, Andrew Stanton, Lee Unkrich

Bravura Indômita - Joel Coen, Ethan Coen

Inverno da Alma - Debra Granik, Anne Rosellini

Filme de Animação:

Como Treinar Seu Dragão

O Mágico

Toy Story 3

Filme Estrangeiro:

Biutiful - Alejandro González Iñárritu (México)

Dogtooh - Giorgos Lanthimos (Grécia)

In a Better World - Susanne Bier (Dinamarca)

Incendies - Denis Villeneuve (Canadá)

Hors-la-loi - Rachid Bouchareb (Argélia)

Fotografia:

Cisne Negro - Matthew Libatique

A Origem - Wally Pfister

O Discurso do Rei - Danny Cohen

A Rede Social - Jeff Cronenweth

Bravura Indômita - Roger Deakins

Montagem:

127 Horas - Jon Harris

Cisne Negro - Andrew Weisblum

O Vencedor - Pamela Martin

O Discurso do Rei - Tariq Anwar

A Rede Social - Kirk Baxter, Angus Wall

Direção de Arte:

Alice no País das Maravilhas - Stefan Dechant

Harry Potter e as Relíquias da Morte Parte 1 - Andrew Ackland-Snow

A Origem - Guy Hendrix Dyas

O Discurso do Rei - Netty Chapman

Bravura Indômita - Stefan Dechant

Figurino:

Alice no País das Maravilhas - Colleen Atwood

Io sono l'amore - Antonella Cannarozzi

O Discurso do Rei - Jenny Beavan

The Tempest - Sandy Powell

Bravura Indômita - Mary Zophres

Maquiagem:

Minha Versão para o Amor - Adrien Morot

Caminho da Liberdade - Edouard F. Henriques, Gregory Funk, Yolanda Toussieng

O Lobisomem - Rick Baker, Dave Elsey

Trilha Sonora:

127 Horas - A.R. Rahman

Como Treinar seu Dragão - John Powell

A Origem - Hans Zimmer

O Discurso do Rei - Alexandre Desplat

A Rede Social - Trent Reznor, Atticus Ross

Canção Original:

127 Horas - A.R. Rahman, Rollo Armstrong, Dido("If I Rise")

Country Strong - Bob DiPiero, Tom Douglas, Hillary Lindsey, Troy Verges ("Coming Home")

Enrolados - Alan Menken, Glenn Slater ("I See the Light")

Toy Story 3 - Randy Newman ("We Belong Together")

Mixagem de Som:

A Origem - Lora Hirschberg, Gary A. Rizzo, Ed Novick

O Discurso do Rei - Paul Hamblin, Martin Jensen, John Midgley

Salt - Jeffrey J. Haboush, Greg P. Russell, Scott Millan, William Sarokin

A Rede Social - Ren Klyce, David Parker, Michael Semanick, Mark Weingarten

Bravura Indômita - Skip Lievsay, Craig Berkey, Greg Orloff, Peter F. Kurland

Edição de Som:

A Origem - Richard King

Toy Story 3 - Tom Myers, Michael Silvers

Tron O Legado - Gwendolyn Yates Whittle, Addison Teague

Bravura Indômita - Skip Lievsay, Craig Berkey

Incontrolável - Mark P. Stoeckinger

Efeitos Visuais:

Alice no País das Maravilhas - Ken Ralston, David Schaub, Carey Villegas, Sean Phillips

Harry Potter e as Relíquias da Morte Parte 1 - Tim Burke, John Richardson, Christian Manz, Nicolas Aithadi

Além da Vida - Michael Owens, Bryan Grill, Stephan Trojanski, Joe Farrell

A Origem - Paul Franklin, Chris Corbould, Andrew Lockley, Peter Bebb

Homem de Ferro 2 - Janek Sirrs, Ben Snow, Ged Wright, Daniel Sudick

Documentário:

Exit through the Gift Shop - Banksy

GasLand - Josh Fox

Trabalho Interno - Charles Ferguson

Restrepo - Tim Hetherington, Sebastian Junger

Lixo Extraordinário - Lucy Walker

Documentário, curta-metragem:

Killing in the Name

Poster Girl

Strangers No More

Sun Come Up

The Warriors of Qiugang

Curta-metragem de animação:

Day & Night

The Gruffalo

Let's Pollute

The Lost Thing

Madagascar, carnet de voyage

Curta-metragem:

The Confession

The Crush

God of Love

Na Wewe

Wish 143

afp/fp/lb

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Guia ilustrado Zahar - 100 melhores filmes

Este guia, escrito pelo renomado historiador e crítico de cinema Ronald Bergan. É autor de vários livros e colaborador regular de diversos jornais britânicos , entre eles o The Guardian. Além disso é vice-presidente da Federação Internacional de Críticos de Filmes e dá palestras sobre o assunto em todo o mundo.

Considero o material muito interessante para os amantes do cinema pois traz bastante informação. Aborda desde a história, passando por gêneros e diretores e apresenta também uma lista dos 100 melhores filmes do cinema mundial.

Aqui vai parte do texto de apresentação da lista dos 100 Melhores Filmes:

"A escolha seguiu diversos critérios. Ao lado de filmes recentes, mas considerados "clássicos", a maior parte foi escolhida por ter resistido à prova do tempo. Além dos integrantes do "cânone" - títulos sempre citados por historiadores e críticos como os melhores de todos os tempos e fundamentais em cursos de cinema -, há favoritos do público.
(...)
Há os que constam em toda a lista de "grandes filmes", a despeito de gostos pessoais, por seu efeito seminal na história do cinema por questões técnicas e estéticas (...) e outros de importância menos óbvia.
A seleção pinçou um filme por diretor, pois só as obras dos mestres (...) ultrapassariam 100 filmes..."

A lista dos 100 melhores filmes está em ordem cronológica, não representando uma escala de valor. Vamos a ela:

1915. O nascimento de uma nação (D. W. Griffith)

1919. O gabinete do Dr. Caligari (Robert Wiene)

1921. Nosferatu, o vampiro (F. W. Murnau)

1922. Nanook, o esquimó (Robert Flaherty)

1925. O encouraçado Potemkin (Sergei M. Eisenstein)

1927. Metrópolis (Fritz Lang)

1927. Napoleão (Abel Gance)

1928. Um cão andaluz (Luis Buñuel)

1928. O martírio de Joana D'Arc (Carl Theodor Dreyer)

1930. Sem novidade no front (Lewis Milestone)

1930. O anjo azul (Josef Von Sternberg)

1931. Luzes da cidade (Charles Chaplin)

1933. Rua 42 (Loyd Bacon)

1933. O diabo a quatro (Leo McCarey)

1933. King Kong (Mervin C. Cooper)

1934. O atalante (Jean Vigo)

1937. Branca de neve e os sete anões (Walt Disney)

1938. Olimpia (Leni Riefenstahl)

1939. A regra do jogo (Jean Renoir)

1939. E o vento levou (Victor Fleming)

1940. Núpcias de escândalo (George Cukor)

1940. Jejum de amor (Howard Hawks)

1940. As vinhas da ira (John Ford)

1941. Cidadão Kane (Orson Welles)

1941. Relíquia macabra (John Huston)

1941. Pérfida (William Wyler)

1942. Ser ou não ser (Ernest Lubitsch)

1942. Nosso barco, nossa alma (Noel Coward)

1942. Casablanca (Michael Curtiz)

1942. Obsessão (Luchino Visconti)

1945. O boulevard do crime (Marcel Carné)

1946. Neste mundo e no outro (M. Powell - E. Pressburger)

1946. A felicidade não se compra (Frank Capra)

1948. Ladrões de bicicleta (Vittorio de Sica)

1948. Carta de uma desconhecida (Max Ophüls)

1949. Um país de anedota (Henry Cornelius)

1949. O terceiro homem (Carol Reed)

1950. Orfeu (Jean Cocteau)

1950. Rashomon (Akira Kurosawa)

1952. Cantando na chuva (Gene Kelly - Stanley Donen)

1953. Era uma vez em Tóquio (Yasujiro Ozu)

1954. Sindicato de ladrões (Elia Kazan)

1955. Tudo que o céu permite (Douglas Sirk)

1955. Juventude transviada (Nicholas Ray)

1955. A canção da estrada (Satyajit Ray)

1955. O mensageiro do diabo (Charles Laughton)

1957. O sétimo selo (Ingmar Bergman)

1958. Um corpo que cai (Alfred Hitchcock)

1958. Cinzas e diamantes (Andrzej Wajda)

1959. Os incompreendidos (François Truffaut)

1959. Quanto mais quente melhor (Billy Wilder)

1960. Acossado (Jean-Luc Godard)

1960. A doce vida (Federico Fellini)

1960. Tudo começou no sábado (Karel Reisz)

1960. A aventura (Michelangelo Antonioni)

1961. O ano passado em Marienbad (Alain Resnais)

1962. Lawrence da Arábia (David Lean)

1964. Dr. Fantástico (Stanley Kubrick)

1966. A batalha de Argel (Gillo Pontecorvo)

1965. A noviça rebelde (Robert Wise)

1966. Andrei Rublev (Andrei Tarkovsky)

1966. The chelsea girls (Andy Warhol - Paul Morrissey)

1967. Bonnie e Clyde - uma rajada de balas (Arthur Penn)

1969. Meu ódio será sua herança (Sam Peckinpah)

1969. Sem destino (Dennis Hopper - Peter Fonda)

1970. O conformista (Bernardo Bertolucci)

1972. O poderoso chefão (Francis Ford Coppola)

1972. Aguirre, a cólera dos deuses (Werner Herzog)

1975. Nashville (Robert Altman)

1976. O império dos sentidos (Nagisa Oshima)

1976. Taxi driver - motorista de táxi (Martin Scorsese)

1977. Noivo neurótico, noiva nervosa (Woody Allen)

1977. Star wars (George Lucas)

1978. O casamento de Maria Braun (Rainer Werner Fassbinder)

1978. O franco atirador (Michael Cimino)

1982. ET, o extraterrestre (Steven Spielberg)

1982. Blade Runner - o caçador de andróides (Riddley Scott)

1984. Paris, Texas (Wim Wenders )

1984. Heimat - Eine deutsche chronik (part I) (Edgar Reitz)

1992. Heimat - Die chronik einer jugend (part II) (Edgar Reitz)

2005. Heimat - Chronik einer zeitenwende (part III) (Edgar Reitz)

1985. Vá e veja (Elem Klimov)

1986. Veludo azul (David Lynch)

1985. Shoah (Claude Lanzmann)

1985. Uma janela para o amor (James Ivory)

1988. Mulheres à beira de um ataque de nervos (Pedro Almodóvar)

1989. Cinema Paradiso (Giuseppe Tornatore)

1989. Faça a coisa certa (Spike Lee)

1991. Lanternas vermelhas (Zhang Yimou)

1992. Os imperdoáveis (Clint Eastwood)

1992. Cães de aluguel (Quentin Tarantino)

Trilogia das cores (1993 - 1994):
1993. A liberdade é azul (Krzysztof Kieslowski)

1994. A igualdade é branca (Krzysztof Kieslowski)

1994. A fraternidade é vermelha (Krzysztof Kieslowski)

1994. Através das oliveiras (Abbas Kiarostami)

1994. Quatro casamentos e um funeral (Mike Newell)

1995. Toy story (John Lasseter)

1996. Fargo - uma comédia de erros (Joel Coen - Ethan Coen)

2000. O tigre e o dragão (Ang Lee)

2000. Amor à flor da pele (Kar-Wai Wong)

2000. Traffic (Steven Soderbergh)

2001. O senhor dos anéis - a sociedade do anel (Peter Jackson)

2002. O senhor dos anéis - as duas torres (Peter Jackson)

2003. O senhor dos anéis - o retorno do rei (Peter Jackson)

2002. Cidade de Deus (Fernando Meirelles)

2004. Brilho eterno de uma mente sem lembranças (M. Gondry)

Cahiers du Cinéma 100 melhores filmes

Em Novembro de 2008 a revista francesa de cinema Cahiers du Cinéma lançou a sua lista dos 100 melhores filmes de todos os tempos ou, como diz o subtítulo da publicação: 100 filmes para uma cinemateca ideal. Setenta e seis críticos, diretores e executivos do cinema francês foram selecionados para a escolha dos filmes que integram a lista.

Na minha opinião esta lista é mais universal do que a lista criada pelo American Film Institution pois, ao contrário deste último, trás em seu repertório filmes japoneses, europeus e árabes. A revista foi criada por foi criada em março de 1951 por Jacques Doniol-Valcroze, André Bazin e Joseph-Marie Lo Duca.

Confira abaixo os títulos:


001. Cidadão Kane (Orson Welles, 1941)

002. O mensageiro do diabo (Charles Laughtton, 1955)

003. A regra do jogo (Jean Renoir, 1939)

004. Aurora (F. W. Murnau, 1927)

005. O atalante (Jean Vigo, 1934)

006. M - o vampiro de Dusseldorf (Fritz Lang, 1931)

007. Cantando na chuva (Gene Kelly - Stanley Donen, 1956)

008. Um corpo que cai (Alfred Hitchcock, 1958)

009. O boulevard do crime (Marcel Carné, 1945)

010. Rastros de ódio (John Ford, 1956)

011. Ouro e maldição (Erich Von Stroheim, 1924)

012. Onde começa o inferno (Howard Hawks, 1959)

013. Ser ou não ser (Ernest Lubitsch, 1942)

014. Era uma vez em Tóquio (Yasujiro Ozu, 1953)

015. O desprezo (Jean-Luc Godard, 1963)

016. Contos da lua vaga (Kenji Mizoguchi, 1953)

017. Luzes da cidade (Charles Chaplin, 1931)

018. A General (Buster Keaton - Clyde Bruckman, 1927)

019. Nosferatu (F. W. Murnau, 1922)

020. A sala de música (Satyajit Ray, 1958)

021. Monstros (Tod Browning, 1932)

022. Johnny Guitar (Nicholas Ray, 1954)

023. A mãe e a puta (Jean Eustache, 1973)

024. O grande ditador (Charles Chaplin, 1940)

025. O Leopardo (Luchino Visconti, 1963)

026. Hiroshima, meu amor (Alain Resnais, 1959)

027. A caixa de Pandora (Georg Wilhelm Pabst, 1929)

028. Intriga internacional (Alfred Hitchcock, 1959)

029. Batedor de carteiras (Robert Bresson, 1959)

030. Amores de Apache (Jacques Becker, 1952)

031. A Condessa descalça (Joseph L. Mankiewicz, 1954)

032. O tesouro do Barba Ruiva (Fritz Lang, 1955)

033. Desejos proibidos (Max Ophüls, 1953)

034. O prazer (Max Ophüls, 1952)

035. O franco atirador (Michael Cimino, 1978)

036. A aventura (Michelangelo Antonioni, 1960)

037. O encouraçado Potemkin (Sergei M. Eisenstein, 1925)

038. Interlúdio (Alfred Hitchcock, 1946)

039. Ivan, o terrível (Sergei M. Eisenstein, 1944)

040. O poderoso chefão (Francis Ford Coppola, 1972)

041. A marca da maldade (Orson Welles, 1958)

042. Vento e areia (Victor Sjöström, 1928)

043. 2001 - uma odisséia no espaço (Stanley Kubrick, 1968)

044. Fanny e Alexander (Ingmar Bergman, 1982)

045. A turba (King Vidor, 1928)

046. 8 1/2 (Federico Fellini, 1963)

047. La Jetée (Chris Marker, 1962)

048. O demônio das onze horas (Jean-Luc Godard, 1965)

049. Le roman d’un tricheur (Sacha Guitry, 1936)

050. Amarcord (Federico Fellini, 1973)

051. A Bela e a Fera (Jean Cocteau, 1946)

052. Quanto mais quente melhor (Billy Wilder, 1956)

053. Deus sabe quanto amei (Vincente Minnelli, 1958)

054. Gertrud (Carl Theodor Dreyer, 1964)

055. King Kong (Mervin C. Cooper, 1933)

056. Laura (Otto Preminger, 1944)

057. Os sete samurais (Akira Kurosawa, 1954)

058. Os incompreendidos (François Truffaut, 1959)

059. A doce vida (Federico Fellini, 1960)

060. Os vivos e os mortos (John Huston, 1987)

061. Ladrão de alcova (Ernst Lubitsch, 1932)

062. A felicidade não se compra (Frank Capra, 1946)

063. Monsieur Verdoux (Charles Chaplin, 1947)

064. O martírio de Joana D'Arc (Carl Theodor Dreyer, 1928)

065. Acossado (Jean-Luc Godard, 1959)

066. Apocalipse now (Francis Ford Coppola, 1979)

067. Barry Lyndon (Stanley Kubrick, 1975)

068. A grande ilusão (Jean Renoir, 1937)

069. Intolerância (D. W. Griffith, 1916)

070. Um dia no campo (Jean Renoir, 1936)

071. Tempo de diversão (Jacques Tati, 1967)

072. Roma, cidade aberta (Roberto Rossellini, 1945)

073. Sedução da carne (Luchino Visconti, 1954)

074. Tempos modernos (Charles Chaplin, 1936)

075. Van Gogh (Maurice Pialat, 1991)

076. Tarde demais para esquecer (Leo McCarey, 1957)

077. Andrei Rublev (Andrei Tarkovsky, 1966)

078. A Imperatriz vermelha (Joseph von Sternberg, 1934)

079. O Intendente Sansho (Kenji Mizoguchi, 1954)

080. Fale com ela (Pedro Almodóvar, 2002)

081. Um convidado bem trapalhão (Blake Edwards, 1968)

082. Tabu (F. W. Murnau, 1931)

083. A roda da fortuna (Vincente Minnelli, 1953)

084. Nasce uma estrela (George Cukor, 1954)

085. As férias do senhor Hulot (Jacques Tati, 1953)

086. America, America (Elia Kazan, 1963)

087. O alucinado (Luis Buñuel, 1953)

088. A morte num beijo (Robert Aldrich, 1955)

089. Era uma vez na América (Sergio Leone, 1984)

090. Trágico amanhecer (Marcel Carné, 1939)

091. Carta de uma desconhecida (Max Ophüls, 1948)

092. Lola (Jacques Demy, 1961)

093. Manhattan (Woody Allen, 1979)

094. Cidade dos sonhos (David Lynch, 2001)

095. Minha noite com ela (Eric Rohmer, 1969)

096. Noite e nevoeiro (Alain Resnais, 1955)

097. Em busca do ouro (Charles Chaplin, 1925)

098. Scarface - a vergonha de uma nação (H. Hawks - R. Rosson, 1932)

099. Ladrões de bicicleta (Vittorio de Sica, 1948)

100. Napoleão (Abel Gance, 1927)

Amber Heard assume: sou gay!

Recentemente assiste ao filme "Amor por contrato". No elenco duas gatas: Demi Moore e Amber Heard. Esta última era desconhecida pra mim. Apesar de já ter assistido alguns filmes com ela como: Terra Fria e ao seriado Californication. Neste último mês ela aproveitou a participação em um evento da Aliança contra a Difamação de Gays e Lésbicas (GLAAD) na última sexta-feira (3) para assumir sua homossexualidade.

A atriz Amber Heard namorada da fotógrafa Tasya van Ree desde 2008, a atriz de 24 anos revelou que a desigualdade com gays e lésbicas foi sua maior motivação para assumir.

“Eu acho que quando criei consciência do meu papel na mídia, tive que me questionar algo importante: ‘Eu faço parte do problema?’. Acho que quando milhões e milhões de americanos que trabalham e pagam seus impostos tem os direitos negados e a igualdade negada, é preciso perguntar a si mesmo quais o fatores que criam e formam essa doença. A injustiça jamais deve ser aceita. Sempre devemos combate-la e eu estava cansada de fazer parte do problema. Particularmente, acredito que se você nega ou esconde algo, você sem querer adota isso como algo errado. E não me sinto errada.”

Amber Heard estrela dois filmes que estrearão apenas em 2011 – Drive Angry, ao lado de Nicolas Cage, e o O Diário de Um Jornalista Bêbado, com Johnny Depp. Nenhum preconceito contra gays mas como hetero não posso deixar de lamentar tanta genética desperdiçada!

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Chaves e Chapolin mantém o SBT em segundo lugar no IBOPE

Eu amo Chaves e Chapolin. Engraçado que não é por pura nostalgia, a série possui piadas universais e atemporais. Estou acompanhando todos os dias, por volta das 11:20 a reexibição dos melhores episódios de Chapolin seguido de Chaves.

Exibidas ininterruptamente pelo SBT desde 1984, as séries de Roberto Bolaños continuam a surpreender em audiência, com ótimos resultados neste mês de janeiro. Nesta semana, as séries mantiveram o segundo lugar em audiência, com 10 pontos na segunda-feira (contra 13 e 12 pontos da Globo no horário, e 6 e 5 pontos da Record) , e 9 pontos na terça (contra 13 e 12 pontos da Globo e 6 pontos da Record).

No mês de janeiro, tanto Chaves como Chapolim oscilaram, semana a semana, nas médias de 7 a 9 pontos.
Criadas no México em 1970, as séries foram canceladas em 1980. No Brasil, foram levadas ao ar, inicialmente, no Programa do Bozo, e se tornaram um sucesso, atingindo por diversas vezes a maior audiência da emissora. Segundo o Ibope, o maior pico de audiência de Chaves ocorreu em 1990, com 36 pontos.

Em novembro do ano passado, os seriados passraam a ser exibidos também pelo Cartoon Network, canal que manteve a dublagem clássica, as aberturas e os créditos originais, levando ao ar episódios que há anos não são exibidos pelo SBT.

Clube do Professor surpreende no início do ano

BRUNA SURFISTINHA
Direção: Marcus Baldini - Brasil - 2011 – 109 min - 16 anos
Gênero: Drama
Elenco: Deborah Secco, Drica Moraes, Fabíula Nascimento, Cristina Lago.
ALÉM DA VIDA
Direção: Clint Eastwood - EUA - 2010 – 129 min - 11 anos
Gênero: Drama
Elenco: Matt Damon, Cécile De France, Frankie McLaren, George McLaren.
AMOR E OUTRAS DROGAS
Direção: Edward Zwick - EUA - 2010 – 115 min - 16 anos
Gênero: Comédia Romântica
Elenco: Jake Gyllenhaal, Anne Hathaway, Oliver Platt, Hank Azaria.
MINHAS MÃES, MEU PAI
Direção: Lisa Cholodenko - EUA - 2010 – 93 min - 16 anos
Gênero: Drama
Elenco: Julianne Moore, Annette Bening, Mia Wasikowska, Josh Hutcherson, Mark Ruffalo
AMOR POR CONTRATO
Direção: Derrick Borte - EUA - 2010 – 96 min - 14 anos
Gênero: Comédia
Elenco: David Duchovny, Demi Moore, Amber Heard, Ben Hollingsworth.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Estréia - Bravura Indômita

Com Jeff Bridges, Matt Damon, Josh Brolin, Heilee Steinfeld, Barry Pepper e Dark Matthews.

Fiquei surpreso com a notícia de que o filme já tinha rendido mais de 150 milhões de dólares (para um orçamento de 38 milhões), o que é muito considerando que é um faroeste (um gênero que tem estado fora de moda) e refilmagem do clássico homônimo que em 1969 deu o único Oscar para John Wayne, que viveu o personagem de Rooster Cogburn (que representaria de novo em Justiceiro Implacável ao lado de Katharine Hepburn, em 75 - mas num telefilme de 78, o papel acabou para o mais fraco Warren Oates).

Essa renda é a maior bilheteria de toda a longa carreira dos irmãos Coen, números que nem mesmo o premiado Onde os Fracos não tem Vez (07) conseguiu. Agora é Jeff Bridges, vencedor do Oscar ano passado (mas ele já estava contratado para o filme, o prêmio nada teve a ver, ele já era amigo dos Coen para quem fez o filme cult de drogados, O Grande Lebowsky, no papel hoje mais famoso de sua carreira, o Dude).

Os Coen, como estão no auge da carreira, não precisam dar justificativas para seus projetos, mas parece que aqui eles simplesmente quiseram fazer uma versão mais fiel do livro original de Charles Portis (um escritor que está na moda e sendo reavaliado). Eu acho temerário mexer com um personagem que Wayne já interpretou, um ícone do cinema ainda mais do western (embora as pessoas em geral reconheçam que ele levou o Oscar por sua carreira e não tanto pelo filme).

O ator estava até quase caricato no papel, mas Bridges também faz a mesma coisa. Não acho que tenha chegado sequer perto dele. Escolheu uma voz estranha (pouco se entende), manteve o tapa olho, mas não é tão carismático ou volumoso quanto Wayne. Não é a toa que muita gente não ficou impressionado com ele (originalmente não teve qualquer indicação ao Globo de Ouro). Mas o Oscar resolveu prestigiar os seus e o filme concorre como direção de arte, fotografia, figurino, direção, edição de som e mixagem. Filme, ator, atriz coadjuvante e roteiro. (Não concorre estranhamente à montagem e trilha musical, porque a Academia achou que usava temas antigos com excessiva frequência).

Mas no fundo não houve tantas mudanças assim de uma versão para outra. O filme anterior é solar, feito na paisagem resplandecente de Nevada, aqui tudo é triste e soturno. A heroína, antes era um adolescente, mas agora é bem mais menina e feita pela prepotente e posada Hailee Steinfeld (os críticos americanos a tem louvado, mas não gostei dela, em momento nenhum me pareceu humana, tudo posado). Já começa chegando à cidade para onde foi atrás dos sujeitos que mataram seu pai (no filme anterior mostram o assassinato) e procura contratar um caçador de recompensas que vá atrás do sujeito Tom Chaney ( feito por Josh Brolin, novamente sem deixar marca).

Com relutância, a missão acaba nas mãos de Cogburn e ela é cheia de perigos, reviravoltas e a ajuda também de um Texas Ranger (Matt Damon, do elenco é outra vez de quem eu gosto mais). Não tem interesse romântico, nem foto idílica, nem alívios cômicos como o filme anterior. Mas continuo a achar que não era preciso fazer esta refilmagem (como quase todas) e os Coen estão se perdendo em projetos de vaidade. Enfim, eles têm todo o direito e acho que nem eles imaginavam que este western fosse dar certo. Mas pode bem suceder que no fim das contas, entre O Discurso do Rei e a Rede Social, eles não levem nenhum Oscar para casa.

Os mais jovens vencedores do Oscar

No início eram 15 mil garotas, depois ficaram cinco candidatas. Mas os irmãos Joel e Ethan Coen sentiram que havia algo de especial na novata Hailee Steinfeld, de 14 anos, e fizeram dela a durona Mattie Ross, protagonista de “Bravura indômita”, que chega aos cinemas este fim de semana.

Hailee Steinfeld (Foto: AFP/AFP)Hailee Steinfeld na vida real e em cena do faroeste 'Bravura indômita', como a durona Mattie Ross (Foto: AFP)

Aparentemente, a dupla de cineastas estava certa, já que, apesar da pouca idade, Hailee conquistou uma indicação ao Oscar e no dia 27 de fevereiro vai disputar a estatueta de melhor atriz coadjuvante com as veteranas Melissa Leo, Jacki Weaver e Helena Bonham Carter, além da bela Amy Adams.

Apesar do favoritismo de Melissa Leo na categoria, os estúdios Paramount investem na campanha a favor de Hailee, que já começou antes mesmo de saírem as indicações. Na verdade, a própria colocação da atriz mirim entre as coadjuvantes já faz parte da estratégia dos estúdios para aumentar as chances da menina na premiação, mesmo considerando que sua personagem centraliza a trama de “Bravura indômita”. A Paramount não queria repetir o acontecido no Globo de Ouro, em que Hailee concorreu como atriz principal e terminou de mãos vazias, sem nem mesmo um lugar entre as indicadas.

As mais novas vencedoras

Mas quais são as reais chances de uma garota de 14 anos vencer o Oscar? A história da premiação mostra que outras pequenas atrizes, até mais novas do que Hailee Steinfeld já conquistaram a estatueta de melhor coadjuvante no passado.

Em 1973, Tatum O’Neal, que então tinha apenas 10 anos, tornou-se a mais nova vencedora do Oscar de melhor atriz coadjuvante por seu papel em “Paper moon”, do diretor Peter Bogdanovitch. Tatum competiu com outra jovem atriz, Linda Blair, que aos 15 chamou atenção por sua atuação em “O exorcista”. Depois veio Anna Paquin, em 1993, que aos 11 anos conquistou o posto por sua atuação no drama “O piano”, de Jane Campion.

Outras pequenas estrelas que já brilharam no tapete vermelho do Oscar nos últimos anos foram Saoirse Ronan, que aos 13 foi indicada por sua performance em “Desejo e reparação” (2007), Abgail Breslin, que concorreu com sua hilária participação em “Pequena Miss Sunshine” (2006), e Keisha Castle-Hughes, que disputou a estatueta aos 13 por interpretar a pequena Maori de “Encantadora de baleias” (2002). Antes, em 1976, Jodie Foster foi indicada a melhor coadjuvante aos 14 anos por fazer a sensual Iris em “Taxi driver”, de Martin Scorsese.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Saiba por onde andam os atores de LOST

Há pouco tempo escrevi neste blog sobre minha decepção com o final de LOST. Talvez, algo muito próximo do que assisti ao ver as sequências de Matrix. Porém, não posso negar que os personagens da ilha me cativaram por seu carisma e personalidade. Você sabe por onde andam os atores que nos mantiveram especulando por 6 anos?

Naveen Andrews (Sayid Jarrah): Com exceção de uma aparição em Law & Order: SVU no ano passado, parece que Andrews manteve uma carreira mais tranquila. Não se pode dizer o mesmo de sua vida pessoal. Depois de se separar da namorada Barbara Hershey, Andrews foi visto “segurando a mão dela” em uma festa do BAFTA em Los Angeles.

Nestor Carbonell (Richard Alpert): Depois de uma rápida participação na série americana Psyche, Carbonell não tem aparecido tanto. O ator começará em maio as filmagens de “The Dark Knight Rises“, de Christopher Nolan.

Henry Ian Cusick (Desmond Hume): Fora alguns episódios de Law & Order: SVU, Cusick tem ficado fora dos holofotes por um tempo.

Jeremy Davies (Daniel Faraday): O ator fez o filme It’s Kind of a Funny Story e também está cotado para participar da segunda temporada do seriado Justified.

Michael Emerson (Ben Linus / Henry Gale): Emerson estrelou como John Winthrop na série de documentários The American Experience e pode participar do piloto da nova série Odd Jobs, produzida por J.J. Abrams e Terry O’Quinn.

Matthew Fox (Jack Shephard): Fox tem trabalhado como voluntário na India em uma organização chamada Operation Smile, que ajuda crianças deficientes e faz parcerias com órgãos privados para melhorar o sistema de saúde para crianças e famílias.

Jorge Garcia (Hugo ‘Hurley’ Reyes): Além de participações no seriado How I Met Your Mother e na próxima série Mr. Sunshine, Garcia foi escalado para um dos papéis principais na próxima série de JJ Abrams, Alcatraz.

Josh Holloway (James ‘Sawyer’ Ford): Quando terminou Lost, Josh Holloway disse que queria ser uma estrela de cinema. Para isso, ingressou no filme Mission: Impossible – Ghost Protocol, com Tom Cruise. Os críticos americanos acreditam que ele é a escolha perfeita para viver Jim Rockford no remake de The Rockford Files na rede de televisão americana NBC.

Daniel Dae Kim (Jin Kwon): O ator está fazendo sucesso na refilmagem da série americana Hawaii Five-0.

Yunjin Kim (Sun Kwon): Kim estrelou no filme Heart Beat que tem arrecadado muito em sua estreia na Coréia.

Ken Leung (Miles Straume): O ator filmou Earthbound, com estreia prevista para este ano, com Costas Mandylor e Scott Patterson no elenco.

Evangeline Lilly (Kate Austen): Além dos comerciais para a marca de cosméticos L’Oreal, Lilly participou do filme Real Steel, ao lado de Hugh Jackman e um robô gigante.

Elizabeth Mitchell (Juliet Burke): Mitchell interpreta a agente Erica Evans na série V.

Dominic Monaghan (Charlie Pace): Após a breve atuação em FlashForward, Monaghan fez uma aparição no vídeo de Eminem Love the Way You Lie“, ao lado de Megan Fox.

Terry O’Quinn (John Locke): O’Quinn-estrelou o filme Taken From Me: The Tiffany Rubin Story. Ele também vai estar em Odd Jobs com Michael Emerson.

Harold Perrineau (Michael Dawson): Perrineau fez uma série de participações em filmes e na televisão desde que deixou Lost, mas o projeto atual é Inferno: A Linda Lovelace Story, Segundo o site, ele vai interpretar Sammy Davis Jr. na cinebiografia de Linda Lovelace.

Emile de Ravin (Claire Littleton): Depois de Lost a atriz investiu no cinema e fez Lembranças (Remember Me), com Robert Pattinson.