sábado, 29 de outubro de 2011

Johnny Depp: 'Minha mulher evitou que eu destruísse minha vida'

Johnny Depp acredita que sua mulher, a cantora e atriz francesa Vanessa Paradis, tenha salvado sua vida. Ele falou sobre o assunto ao site "Daily Mail".
"Quando vi seu pescoço e seus olhos, me apaixonei. Ela evitou que eu destruísse minha vida", disse o ator, casado há mais de 13 anos e pai de Lily-Rose, de 12 anos, e Jack, 9.
Johnny sobreviveu ao que chama de "anos idiotas", em que brigou, destruiu quartos de hotéis e terminou relacionamentos atrás de relacionamentos.
Ele credita sua esposa por conseguir diminuir o consumo de bebidas alcoólicas e cigarros, além de fazer exercícios e ter hábitos alimentares mais saudáveis.

domingo, 23 de outubro de 2011

Carta aberta para as senhoras do "Clube do Professor"

Nem mesmo a deseducação de algumas distintas senhoras que insistem em frequentar "O Clube do Professor" aos sábados, sem a mínima noção de civilidade e bom senso, conseguiram estragar o encanto sublime de "A Árvore da Vida" com o impecável Brad Pitt e a encantadora Jessica Chastain. Este filme filme dirigido por Terrence Malick trás uma reflexão filosófica e teológica sobre a existência.

Senhoras, desliguem os malditos celulares no cinema. Lá é um local de sociabilidade, você não está na sala da sua casa. Outras pessoas admiram o cinema como uma arte. Se para vocês é apenas um momento de distração de suas existências mediocres, fiquem no parque Halfeld fazendo tricô.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Pateta - Olá Aloha - Dublado em Português Brasileiro



Este é um dos melhores desenhos do Pateta. Ontem na aula de mestrado debatiamos sobre o "Homo Lattes" e o movimento Slow que tenta recuperar a essência dos momentos mais simples: ler, escrever, comer, deitar na rede, jogar conversa fora. Lembrei-me de grandes amigos da infância que, quando adultos, tornaram-se pequenas engrenagens dessa enorme máquina invisível. Algo essencialmente infantil ficou martelando em minha cabeça, depois de uma boa noite de sono lembrei-me exatamente o que era: este desenho!

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Encontros e desencontros


Sofia Coppola é uma diretora de sensibilidade ímpar. Confesso que gostei muito de seu primeiro filme: Virgens Suicidas, mas foi com Encontros e Desencontros que me apaixonei por ela. Seus filmes não são de cair no gosto popular, retratando um cotidiano vazio e tedioso, o filme pode acabar taxado de chato. Acredito que isso aconteceu com seu último filme: Somewhere onde existe um vazio hipertrofiado. Encontros e Desencontros, por outro lado, tem o time certo. Como Vinicius, colaborador deste blog sempre repete: "chatice é uma questão de time", se você sabe a hora certa de parar, não fica chato.


A inadaptação dos personagens em suas respectivas realidades tornou-se o tema mais recorrente na obra da cineasta. Quem nunca se sentiu assim? Deslocado dentro dessa enorme máquina que nos obriga a agir como pequenas e mecânicas engrenagens. Cada dia temos mais movimentos Slow. Slowfood, para que as pessoas voltem a comer em paz e com calma. Já ouvi falar até de Slowculture, para que não tenhamos mais a obrigação de escrever (e ler) compulsivamente.

Com um roteiro muito bem escrito, uma trilha sonora fantástica, ótimas tomadas e excelentes atuações, o filme consegue representar o isolamento social do indivíduo contemporâneo, que não consegue se encontrar nos relacionamentos que constrói, nem no convívio diário com pessoas estranhas, tão pouco no trabalho que realiza.


Um ator entediado e uma filósofa (hehehe) sem emprego são o eixo do filme. Ambos estão completamente entediados, infelizes e incomunicáveis em um país estranho. Isto acaba sendo apenas uma metáfora do que são suas vidas pessoais.

Já na primeira conversa, que acontece no bar do hotel, nasce entre eles um profundo sentimento de empatia, cumplicidade e identificação. O fato de estarem juntos, ameniza a dor provocada pela solidão.


Bill Murray dá um show de interpretação, sua expressão facial parece concretizar a angústia existencial e a solidão de seu personagem. Isto fica evidente já na primeira sequência do filme, que mostra sua chegada a Tóquio, uma cara amassada, o cansaço do vôo, o aspecto surreal da capital do Japão com todos seus letreiros luminosos. Scarlett Johansson está belíssima na pele de uma filósofa frustrada. Com o marido completamente envolvido no trabalho ela tenta se encontrar passeando pela cidade: conhece templos, shoppings eletrônicos e, nas cenas retiradas do filme, interage com robôs. Ao se deparar com o vazio ela entra em desespero.

Encontros e Desencontros não agrada a qualquer um, pois exige sensibilidade, coisa rara hoje em dia com filmes de explosões, efeitos especiais, mortes e finais autoexplicativos. O filme me causou uma identificação imediata. Recomendo, mas não para todos! Só para quem eu gosto e, obviamente, reconheço alguma sensibilidade e inteligência.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Biografia de Sylvester Stallone

Como amante do cinema eu não poderia deixar de conhecer clássicos como: Cidadão Kane de Orson Welles e Luzes da Cidade de Chaplin. Certamente, a biografia desses dois gênios do cinema são impressionantes. No entanto, existe um diretor, ator e roteirista mais recente cuja biografia me emociona: Sylvester Gardenzio Stallone.

Para aqueles que compraram o Box completo de Rocky, a sessão de extras trás uma pequena parte da emocionante história deste filho de um imigrante italiano e uma dançarina americana. No entanto, ela é muito mais impressionante quando analisada desde o começo.

As dificuldades deste ícone começaram no momento do nascimento. Até o final da década de 1980 era muito comum o uso de um instrumento para auxiliar o parto do bebê: o forceps. Esta espécie de colher, ou pá com a qual se segura a cabeça do bebê causou danos nos nervos faciais de Sylvester que lhe causaram paralisia parcial do rosto.

Sua vida estudantil foi extremamente conturbada. Sly era vítima constante de deboches e desprezo por sua "imperfeição" na face. Ele foi expulso de nada menos que quinze escolas. Ao invés de se passar por coitado Stallone encontrou na musculação e nos esportes um caminho para a superação. Conseguiu uma bolsa em um colégio na Suiça e pagava suas despesas dando aulas de educação física para garotas.

Obstinado, o jovem Stallone ingressou no departamento de artes dramáticas da Universidade de Miami. Desacreditado por professores (cuja principal função deveria ser o incentivo) ele insistiu na carreira de ator. Fez papéis de coadjuvante em diversos filmes, entre eles destaco o papel de assaltante no filme Bananas de Woody Allen.
Tentando conseguir um trabalho como roteirista, o jovem resolveu assistir a uma luta entre Muhammad Ali e Chuck Wepner, um boxeador pouco conhecido. A luta era inacreditável. Myhammad Ali era uma máquina de destruição e o pobre Chuck Wepner era um semi-gordo calvo. No entanto, em um momento da luta ele conseguiu derrubar Ali. Foi nesse instante que nasceu Rocky Um lutador.

Segundo o próprio Stallone ele escreveu o roteiro em um quarto tão pequeno que "era possível fechar a porta e a janela ao mesmo tempo". O período de miséria foi tão grande que ele teve que vender o próprio cachorro para poder continuar a escrever o roteiro. No entanto, foi o quarto e a miséria que o mantiveram concentrado naquele projeto. Segundo ele: "não havia nada que pudesse distraí-lo.

Quando ele foi tentar mais uma vez um papel como ator, depois de ter sido dispensado, já na porta de saída ele disse: Ei, eu tenho um roteiro no qual eu tenho trabalhado, conta a história de um boxeador...". Os diretores se interessaram pelo roteiro. No entanto, Sly impôs a condição de ser o protagonista. Diversos produtores se interessaram pela história, mas relutavam em aceitar Stallone no papel principal (eles estavam tentando contratar Ryan O'Neal). Chegaram a oferecer para ele 330 mil dólares!!! Para alguem que estava desempregado e dormindo em um conjugaqo este valor deve ter sido uma tentação. Obstinado como sempre ele insistiu em ser o ator principal. Sly conseguiu o que queria e Rocky foi filmado com poucas verbas em menos de um mês. O filme foi um estrondoso sucesso de bilheteria em 1976, sendo indicado a dez Oscars, e chegou a ganhar três deles (melhor filme, melhor edição e melhor direção) arrecadando 225 milhões de dólares por todo o planeta.

Após Rocky vieram vários outros trabalhos inesquecíveis: Rocky II (1979), Rambo First Blood e Rocky III (ambos em 1983), Rocky IV e Rambo First Blood part II (ambos em 1985), Stallone Cobra (1986), e o fraquíssimo Rocky V (1990).

Tirando Rambo (só o primeiro) e Rocky (I, II, III e IV) eu também me amarrei em: Stallone Cobra com a imperdível frase: "Você é a doença e eu sou a cura" e Falcão o campeão dos campeões onde ele interpreta um caminhoneiro que compete em quedas de braço.

Eu não fui assistir ao Rambo IV no cinema. Confesso que o último filme que assisti dele foi Rocky Balboa (2006) e levei um baita susto. A cara irreconhecível pelo botox e o clima fúnebre com ele no cemitério e a Adrian morta. Aquilo me chocou, a primeira coisa que eu pensei foi: "putz, fiquei velho, os ícones da minha infância estão todos acabados". Depois que sai do cinema fui me dando conta que o então governador da Califórnia Arnold Schwarzenegger e vários outros ícones da geração de 80/90 estavam irreconheciveis.

Mesmo ele tendo falado merda sobre o Brasil eu continuo fã incondicional do cara.