Sim, vivemos tempos sombrios não só pela pandemia que fechou cinemas, arruinou estúdios e fortaleceu os serviços de Streaming mas, principalmente, pela falta de originalidade dos roteiros que inundam a tela das nossas smart tvs com porcarias enlatadas.
São muitos remakes, roteiros bobos, personagens sem qualquer carisma e, geralmente, todos eles tem um ingrediente em comum: atendem uma agenda ideológica específica. Personagens que eram brancos tornam-se negros (Heimdall em Thor e Tocha Humana em Quarteto Fantástico), personagens que eram homens tornam-se mulheres (Caça-Fantasmas, um fracasso de bilheteria) e, mais recentemente, personagens héteros tem se assumido gays.
Nada contra um bom filme que narre histórias de homossexuais, negros e mulheres. Basta ver o repertório de 10 anos atrás para ver que, até pouco tempo, o cinema dedica-se a contar boas histórias produzindo roteiros originais e surpreendentes ao invés de "lacrar" de forma vazia
Quem duvida que "12 anos de Escravidão" de 2013 é um dos melhores filmes sobre a maior mácula do continente Americano?
Entretanto, parece que alguns estúdios, ao invés de investirem em roteiros originais, abordarem temas necessários, acham o suficiente trocar: heteros por gays, brancos por negros, homens por mulheres e repetir a mesma história já narrada em outros filmes.
O Caça-Fantasmas original, por exemplo, possui uma grande legião de fãs por conta de sua trama inovadora e do carismático elenco, formado por medalhões como Bill Murray, Dan Aykroyd, Ernie Hudson e Harold Ramis.
Já seu "remake lacrador" afundou em pífias bilheterias e muitas críticas. Nos últimos anos, sinceramente, uma das poucas produções que me surpreendeu foi "Coringa" de 2019. Livre de amarras ideológicas, apenas o prazer de narrar uma história com um roteiro muito bem amarrado.
E você, caríssimo cinéfilo, o que acha?
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