terça-feira, 11 de outubro de 2011

Biografia de Sylvester Stallone

Como amante do cinema eu não poderia deixar de conhecer clássicos como: Cidadão Kane de Orson Welles e Luzes da Cidade de Chaplin. Certamente, a biografia desses dois gênios do cinema são impressionantes. No entanto, existe um diretor, ator e roteirista mais recente cuja biografia me emociona: Sylvester Gardenzio Stallone.

Para aqueles que compraram o Box completo de Rocky, a sessão de extras trás uma pequena parte da emocionante história deste filho de um imigrante italiano e uma dançarina americana. No entanto, ela é muito mais impressionante quando analisada desde o começo.

As dificuldades deste ícone começaram no momento do nascimento. Até o final da década de 1980 era muito comum o uso de um instrumento para auxiliar o parto do bebê: o forceps. Esta espécie de colher, ou pá com a qual se segura a cabeça do bebê causou danos nos nervos faciais de Sylvester que lhe causaram paralisia parcial do rosto.

Sua vida estudantil foi extremamente conturbada. Sly era vítima constante de deboches e desprezo por sua "imperfeição" na face. Ele foi expulso de nada menos que quinze escolas. Ao invés de se passar por coitado Stallone encontrou na musculação e nos esportes um caminho para a superação. Conseguiu uma bolsa em um colégio na Suiça e pagava suas despesas dando aulas de educação física para garotas.

Obstinado, o jovem Stallone ingressou no departamento de artes dramáticas da Universidade de Miami. Desacreditado por professores (cuja principal função deveria ser o incentivo) ele insistiu na carreira de ator. Fez papéis de coadjuvante em diversos filmes, entre eles destaco o papel de assaltante no filme Bananas de Woody Allen.
Tentando conseguir um trabalho como roteirista, o jovem resolveu assistir a uma luta entre Muhammad Ali e Chuck Wepner, um boxeador pouco conhecido. A luta era inacreditável. Myhammad Ali era uma máquina de destruição e o pobre Chuck Wepner era um semi-gordo calvo. No entanto, em um momento da luta ele conseguiu derrubar Ali. Foi nesse instante que nasceu Rocky Um lutador.

Segundo o próprio Stallone ele escreveu o roteiro em um quarto tão pequeno que "era possível fechar a porta e a janela ao mesmo tempo". O período de miséria foi tão grande que ele teve que vender o próprio cachorro para poder continuar a escrever o roteiro. No entanto, foi o quarto e a miséria que o mantiveram concentrado naquele projeto. Segundo ele: "não havia nada que pudesse distraí-lo.

Quando ele foi tentar mais uma vez um papel como ator, depois de ter sido dispensado, já na porta de saída ele disse: Ei, eu tenho um roteiro no qual eu tenho trabalhado, conta a história de um boxeador...". Os diretores se interessaram pelo roteiro. No entanto, Sly impôs a condição de ser o protagonista. Diversos produtores se interessaram pela história, mas relutavam em aceitar Stallone no papel principal (eles estavam tentando contratar Ryan O'Neal). Chegaram a oferecer para ele 330 mil dólares!!! Para alguem que estava desempregado e dormindo em um conjugaqo este valor deve ter sido uma tentação. Obstinado como sempre ele insistiu em ser o ator principal. Sly conseguiu o que queria e Rocky foi filmado com poucas verbas em menos de um mês. O filme foi um estrondoso sucesso de bilheteria em 1976, sendo indicado a dez Oscars, e chegou a ganhar três deles (melhor filme, melhor edição e melhor direção) arrecadando 225 milhões de dólares por todo o planeta.

Após Rocky vieram vários outros trabalhos inesquecíveis: Rocky II (1979), Rambo First Blood e Rocky III (ambos em 1983), Rocky IV e Rambo First Blood part II (ambos em 1985), Stallone Cobra (1986), e o fraquíssimo Rocky V (1990).

Tirando Rambo (só o primeiro) e Rocky (I, II, III e IV) eu também me amarrei em: Stallone Cobra com a imperdível frase: "Você é a doença e eu sou a cura" e Falcão o campeão dos campeões onde ele interpreta um caminhoneiro que compete em quedas de braço.

Eu não fui assistir ao Rambo IV no cinema. Confesso que o último filme que assisti dele foi Rocky Balboa (2006) e levei um baita susto. A cara irreconhecível pelo botox e o clima fúnebre com ele no cemitério e a Adrian morta. Aquilo me chocou, a primeira coisa que eu pensei foi: "putz, fiquei velho, os ícones da minha infância estão todos acabados". Depois que sai do cinema fui me dando conta que o então governador da Califórnia Arnold Schwarzenegger e vários outros ícones da geração de 80/90 estavam irreconheciveis.

Mesmo ele tendo falado merda sobre o Brasil eu continuo fã incondicional do cara.

4 comentários:

  1. eu tbm viu,sou grande fã dele mesmo pq ele nem falou mentira nenhuma sobre o Brasil...stallone forever....

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  2. o mais incrível q ele lutou pra ser esse grande ator,te amooo meu idolo...

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  3. Concordo Drika! O Brasil nem é um país, parece mais um puteiro!

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  4. Concordo Drika! O Brasil nem é um país, parece mais um puteiro!

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